Autonomia: paciente em tratamento domiciliar tem mais qualidade de vida
Autonomia: paciente em tratamento domiciliar tem mais qualidade de vida
Especialista ressalta a importante participação dos profissionais de assistência social no acolhimento do paciente e de seus familiares
É sabido que na atenção domiciliar, os assistentes sociais são alguns dos primeiros profissionais a terem um contato mais direto com o paciente, sendo uma figura importante no aprimoramento da qualidade dos serviços oferecidos. A partir de uma análise profunda de todo o contexto social e familiar, é o assistente social que torna a participação de todos os outros integrantes da equipe interdisciplinar de profissionais no processo do cuidado ainda mais objetiva.
De acordo com dados do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), atualmente existem cerca de 200 mil profissionais registrados em todo o país exercendo as mais variadas funções e lidando diretamente com os aspectos biopsicossociais do paciente, através do incentivo a sua autonomia, a ampliação da compreensão sobre cidadania e a viabilização do acesso a direitos sociais.
Gabriela Almeida, Assistente Social especialista em Cuidados Paliativos e Terapia da Dor e supervisora do Serviço Social da Assiste Vida, reforça o papel do serviço social durante todo o tratamento domiciliar. “É papel do Assistente Social atuar de maneira compromissada com qualidade e, dessa forma, reconhecer as particularidades de cada paciente a partir da sua trajetória de vida e organização familiar”, pontua.
Segundo ela, é papel do assistente social o desenvolvimento de estratégias para intervenção em prol de um atendimento integral, digno e que viabiliza meios para que o sujeito tenha a oportunidade de exercer sua voz diante a situações de silenciamento. “No atendimento domiciliar, nós contribuímos para a ressignificação da história do paciente, do seu lar, encarando a vida ou amparando a morte, mas, além de tudo, orientando, respeitando e promovendo uma melhor qualidade de vida”, finaliza a especialista.
