SEGURANÇA PARA O PACIENTE
Cada vez mais as instituições de saúde discutem e aprimoram os seus procedimentos no sentido de oferecer total segurança para o paciente. Segurança na qualificação da equipe, na qualidade dos equipamentos utilizados e, principalmente, na profissionalização dos protocolos médicos e dos processos internos. Esta já é uma realidade em Hospitais, Clínicas, Laboratórios e, não poderia ser diferente na Atenção Domiciliar, que segue as mais modernas práticas e tendências para promover a cura do paciente no seu domicílio de maneira segura e humanizada.
No Brasil, em 2013, o tema ganhou ênfase com a publicação da Portaria nº 529 pelo Ministério da Saúde, com o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que tem o objetivo geral de qualificar o cuidado em saúde na rede pública e privada, e, meses depois, com a publicação da Resolução RDC 36, que regulamenta a obrigatoriedade da implementação dos Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde. Recentemente, o assunto foi discutido em evento promovido pelo Núcleo Nacional de Empresas de Atenção Domiciliar (NEAD), em São Paulo. O “I Simpósio Segurança do Paciente na Atenção Domiciliar” reuniu profissionais do segmento médico em nível nacional. Segundo o Caderno de Boas Práticas lançado pelo NEAD, “O foco da segurança do paciente foi muito voltado para os hospitais, mas, recentemente e no futuro, as pesquisas e as implementações de práticas seguras, tenderão a incluir o atendimento primário, o atendimento domiciliar e o gerenciamento do autocuidado em casa, observando a jornada do paciente em diversos cenários onde ele tem que ser o centro do cuidado”. Dentre os temas evidenciados no simpósio, estiveram a sustentabilidade do negócio, compreendendo a prevenção como a melhor solução não só para o paciente mas também para as instituições de saúde, e a “Meta 0” para riscos e ocorrências.
Atualmente, as empresa de Atenção Domiciliar trabalham de maneira compatível com as exigências políticas e legais, utilizando equipe técnica altamente treinada e protocolos clínicos bem elaborados e monitorados através da medição e do gerenciamento de indicadores de desempenho mensais que são disponibilizados para o acompanhamento dos órgãos competentes e dos convênios contratantes. Cada vez mais, entende-se que a segurança do paciente é uma questão de cultura organizacional que deve ser promovida tanto nas instituições públicas como nas privadas.