Chega a Salvador a maior rede de tratamento de feridas do país.

A deiscência de sutura, popularmente chamada de “abertura dos pontos”, é definida pela separação das bordas dos tecidos que foram unidos por pontos, resultando em uma ferida total ou parcialmente aberta. Existem diversas causas e fatores predisponentes para este tipo de complicação pós operatória, como tensão local, infecção, esforço físico precoce, desnutrição, obesidade, anemia, uso de alguns medicamentos, doenças concomitantes como diabetes e neoplasias, quimioterapia, idade avançada, tabagismo, entre outros.

Qual o tratamento da deiscência de sutura?

É muito importante a avaliação precoce do cirurgião assistente para que ele defina a melhor conduta terapêutica, o que pode incluir: reintervenção cirúrgica, uso de antibióticos, curativos simples ou complexos, terapia por pressão negativa (curativo a vácuo) e oxigenoterapia hiperbárica.

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O que é dermatite associada à incontinência (DAI)?  

 É a resposta da pele à umidade provocada pela exposição crônica a fezes/urina, que causam inflamação ou vermelhidão, em toda área de contato da pele com fezes e urina. Os principais fatores de risco são incontinência fecal e urinária, mobilidade física prejudicada, fricção mecânica durante as trocas de fraldas e limpeza de períneo.

Qual o tratamento para dermatite associada a incontinência?

​Uso de creme hidrofóbico ou protetor cutâneo spray 

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O que é dermatite de contato?  

 É uma inflamação da pele em resposta ao contato com alguma substância capaz de causar irritação ou alergia. É comum e normalmente o próprio paciente identifica a causa da reação. As queixas mais comuns são coceira e vermelhidão, em alguns casos, pele seca e fissuras.

Qual o tratamento para dermatite de contato?

É importante que a causa da dermatite seja identificada, pois assim é possível evitar o objeto ou a substância irritante e, consequentemente, prevenir os sintomas.

A dermatite de contato não tem cura, porém o tratamento indicado pelo dermatologista é capaz de aliviar os sintomas e evitar que voltem a surgir, podendo ser recomendado pelo médico o uso de produtos específicos à base de corticoide.

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O alívio da pressão é a principal estratégia para prevenção e tratamento deste tipo de lesão, sendo fundamental a conscientização do paciente e de seus cuidadores neste sentido.

Ele deve ser feito através da mudança de decúbito do paciente pelo menos a cada 2 horas e do uso de superfícies com maior capacidade de redistribuição de pressão, como os colchões especiais (piramidal, viscoelástico ou pneumático) e as almofadas de ar, gel ou água.

Durante o tratamento das lesões por pressão, além da realização de curativos adequados, procedimentos cirúrgicos (desbridamentos, enxertos e retalhos) e tratamento adjuvante com oxigenoterapia hiperbárica podem ser indicados. 

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O que são Pequenos Procedimentos cirúrgicos?  

Retirada de sinais, drenagem de pequenos abscessos em pele, retirada de cisto sebáceo e unha, tratamento de inflamações de unha (unha encravada).

Qual o tratamento ?

Os cuidados locais pós procedimento deve ser a escolha de curativo apropriados para reduzir o risco de infecções secundárias e acelerar o processo de cicatrização.

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O que são queimaduras?

 As queimaduras são lesões traumáticas causadas por calor excessivo, choques elétricos e produtos químicos. 

1º grau: envolvem apenas a epiderme (camada mais superficial da pele). São caracterizadas por dor e vermelhidão. Um exemplo clássico é a “queimadura solar”.

2º grau: envolve a epiderme e a derme. São caracterizadas por dor, edema, vermelhidão e formação de bolhas. Podem deixar sequelas cicatriciais. Agente causador comum: líquidos quentes.

3º grau: atinge o tecido subcutâneo, podendo envolver também músculos e estruturas ósseas. São caracterizadas por apresentar um aspecto esbranquiçado ou marmóreo. Geralmente são indolores.

 Qual o tratamento das queimaduras?

O tratamento das queimaduras depende da sua profundidade e extensão.

Nos casos de “queimaduras domésticas” a orientação é esfriar imediatamente a região com água corrente. Nunca utilize produtos sobre a lesão sem orientação médica. Café, manteiga e pasta de dente além de não ajudar, podem contribuir para o desenvolvimento de infecções.

A realização de curativos, quando indicada, tem como objetivo controlar o crescimento bacteriano e remover o tecido desvitalizado, estimulando a epitelização ou preparando o leito para a realização de enxertia.

Queimaduras graves requerem tratamento especializado com cirurgião plástico.
 

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Radiodermite é o nome dado às alterações cutâneas causadas pela radioterapia, sendo que a sua gravidade depende de fatores como a dose administrada, o tempo de exposição, a região do corpo em que é aplicada e o equipamento utilizado. Graças aos avanços tecnológicos, este tipo de complicação tem sido cada vez menos frequente. 

Classificação da radiodermite:

Grau I: avermelhamento leve ou descamação seca da pele. Pode haver prurido (coceira) e quedas de pelos ou cabelos.

Grau II: avermelhamento moderado da pele, edema (inchaço) e descamação úmida em área de dobras. Pode haver bolhas.

Grau III: descamação úmida extensa e edema (inchaço) compressível.

Grau IV: necrose cutânea ou ulceração. Pode haver sangramento, dor e infecções secundárias.

Qual o tratamento da radiodermite?

O tratamento é realizado de acordo com a gravidade da lesão. Nos casos mais leves orienta-se o uso de roupas de algodão, limpeza diária e uso de hidratantes. Na presença de ulcerações o tratamento pode ser realizado com curativos, terapia por pressão negativa e oxigenoterapia hiperbárica. Em alguns casos é necessário desbridamento e reconstrução cirúrgica.   

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Pé diabético é a denominação que se dá para as alterações neurológicas (danos nos nervos / redução da sensibilidade), vasculares (má irrigação sanguínea) e ortopédicas que ocorrem nos pés de pacientes diabéticos, facilitando o surgimento de lesões. A úlcera do pé diabético costuma apresentar dificuldade de cicatrização, podendo evoluir com infecções graves e envolvimento de tecidos profundos, como o osso, resultando na necessidade de amputação do membro.
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Qual o tratamento da úlcera do pé diabético?

O tratamento deve começar pela prevenção deste tipo de complicação em pacientes diabéticos, o que consiste no controle adequado da glicemia, inspeção diária dos pés, corte cuidadoso das unhas e uso de sapatos confortáveis. 

O tratamento da úlcera do pé diabético envolve o controle restrito da glicemia, redução da pressão sobre a ferida (retirada do apoio), controle de infecções e realização de curativos que propiciem um ambiente ideal para cicatrização. Em alguns casos pode ser necessário revascularização do membro e/ou limpeza cirúrgica da lesão (desbridamento). O tratamento adjuvante com Oxigenoterapia Hiperbárica deve ser considerado, pois estas lesões costumam estar associadas a baixos níveis teciduais de oxigênio, o que contribui para dificuldade cicatricial.  

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O que é Úlcera Neuropática?  

Úlceras neuropáticas podem ocorrer em pacientes com diabetes, lesão de medula espinhal, hanseníase ou outras complicações que resultam na perda de sensibilidade das pernas e dos pés.

Qual o tratamento para úlcera neuropática?

​O tratamento deve começar pela prevenção deste tipo de complicação, o que consiste no controle adequado da glicemia, inspeção diária dos pés, corte cuidadoso das unhas e uso de sapatos confortáveis.

O tratamento envolve o controle restrito da glicemia, uso de medicações específicas no caso da hanseníase, redução da pressão sobre a ferida (retirada do apoio), controle de infecções e realização de curativos que propiciem um ambiente ideal para cicatrização. 

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As úlceras arteriais (isquêmicas) são feridas causadas pela diminuição da irrigação sanguínea para os membros inferiores devido a obstrução de artérias. Os fatores de risco são tabagismo, idade avançada, antecedente familiar, diabetes, hipertensão e hiperdislipemia. Elas podem iniciar de forma espontânea ou após trauma local, geralmente são muito dolorosas e se não tratadas adequadamente podem evoluir para amputação.

Qual tratamento das úlceras arteriais?

O tratamento das úlceras arteriais se baseia na otimização do fluxo arterial local de forma cirúrgica e/ou medicamentosa. Curativos especiais são importantes aliados no tratamento destas lesões e o tratamento adjuvante com Oxigenoterapia Hiperbárica deve ser considerado.

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As úlceras hipertensivas, ou úlceras de Martorell, acometem os membros inferiores e estão associadas a Hipertensão Arterial Sistêmica grave. Caracterizam-se por ser extremamente dolorosas, sendo mais frequentes em mulheres.

Qual o tratamento das úlceras hipertensivas?

Seu tratamento consiste no controle rigoroso da pressão arterial e cuidados locais adequados. Em alguns casos pode ser indicado a simpatectomia lombar.

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As vasculites podem ser definidas como uma inflamação dos vasos sanguíneos. Esta inflamação provoca alterações nas paredes dos vasos, o que pode reduzir e até mesmo impedir o fluxo sanguíneo para os tecidos, resultando na perda de sua vitalidade e consequente formação de feridas. Elas podem ser primárias, quando aparecem em uma pessoa previamente saudável ou secundárias, quando associadas a outra doença de base, como o Lúpus e a Artrite Reumatóide.

Qual o tratamento das úlceras por vasculite autoimune?

O tratamento das lesões cutâneas causadas por vasculites é realizado de acordo com a natureza e a severidade do quadro clínico, sendo necessário, na maioria dos casos, o uso de medicamentos como corticosteróides e imussupressores. Curativos apropriados para cada etapa da cicatrização propiciam conforto e segurança ao paciente.

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As úlceras venosas, também conhecidas como úlceras varicosas, são feridas que surgem nos membros inferiores, principalmente nos tornozelos, devido a problemas na circulação sanguínea. O mau funcionamento das veias faz com que o sangue tenha dificuldade de retornar para o coração, acumulando-se nas pernas, o que causa edema (inchaço) mais importante ao final do dia, dor em peso ou cansaço, coceira, varizes associadas, escurecimento da pele e, nos casos mais graves, feridas difíceis de cicatrizar. Esta insuficiência pode ser causada por várias condições clínicas, como insuficiência cardíaca, obesidade, gestação, imobilidade… Essas lesões nem sempre doem, mas por ficarem abertas por longos períodos, estão sujeitas a infecções e outras complicações.

Qual o tratamento das úlceras venosas?

O tratamento da úlcera venosa se baseia no controle do edema através do uso de medicamentos, repouso com elevação das pernas e/ou uso de terapia compressiva.  Em alguns casos, pode ser necessário o tratamento cirúrgico da insuficiência venosa crônica. Os cuidados locais com curativos apropriados são fundamentais para reduzir o risco de infecções secundárias, fazer a gestão do exsudato (secreção) e acelerar o processo de cicatrização.

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